Um cheiro, um perfume, um tempero... São detalhes desabrochados do corpo de uma mulher que nos deixam em êxtase, em uma sinestesia que explode os limites de nossa razão.
São as mulheres seres tão agradáveis que até seus espinhos nos arranham a pele feito um acalento.
Somos homens e escravos de tão dóceis criaturas. Criaturas que, seladas em um magnífico par de pernas, trazem de nós sonhos e veleidades. Quando as olhamos, nosso coração queima, inflama-se de prazeres e orgasmos que só a alma é capaz de atingir.
Mulheres, seres e sereias, metáforas melodias, belezas bailarinas. Queremos um dia entendê-las, desencaixotar pensamentos e sensações por hora indecifráveis. Queremos que sejam nossas, queremos que sejam plenas. Tantos desejos nos saltam das sombras inconscientes que não há mais linhas para confessá-los.
Resta ainda o prazer de saber que queremos as mulheres em sua simplicidade pagã, em seu corpo a desfilar, em todas as dimensões dessa vida porque delas provém toda santa humanidade.
Mulheres, o que seria da vida sem a graça e sem o charme, sem os desencontros que só tão esplêndidas afrodites são capazes de proporcionar?
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