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sábado, 29 de outubro de 2011

Nerds para sempre

O que é ser nerd? Resume-se a ser o cara que passou toda a adolescência posto de lado pelas meninas, ser o cara que sempre era o último escolhido nas peladas? Ser nerd é ser impopular e tímido, é ser aquele cara de óculos, esquisito e branquelo? É ser o cara destinado sempre a se apaixonar pela garota errada?
A verdade é que ser nerd envolve mesmo esse combo de experiências ruins, de barreiras que, muitas das vezes, se põe no caminho entre nossos desejos e a realização deles.
Até mesmo por isso que os nerds são fortes. Digo fortes de cabeça e de coração. São caras que arrostam o pesadelo do “não” até conquistar o idílico “sim”. São caras que desafiam o reflexo do espelho e a insegurança para dar os primeiros passos do dia. São caras que matam leões a cada 6o minutos.
Esse ponto é que traz uma discussão central sobre o que é ser nerd. Superar as dificuldades, dar seguidas voltas em torno de si mesmo, reinventar-se todos os dias: nada é capaz de mudar o DNA, a essência dork. Desse modo, não existe ex-nerd. O que existe são nerds que evoluíram, que derrubaram os Muros de Berlim da própria existência, nerds que construíram uma nova forma de ser, uma versão 2.0 de si mesmos.
Por essa razão, não se envergonhe de ser nerd. Tenha orgulho, autêntico orgulho, do que você é. Não foi fácil redescobrir-se, não foi fácil redesenhar o próprio esboço, isso foi uma conquista sua que não muda a história pregressa já edificada. Na verdade, só valoriza ainda mais quem você já foi e quem você é.
Siga em frente, amigo nerd, de coluna ereta, olhar altivo e confiança no próprio taco. Não é um sonho, é a realidade. Nós conseguimos.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Reflexões de uma volta em torno de si mesmo


Estou há muito tempo sem escrever. Meus trabalhos e minhas vidas têm exigido muito de mim. É uma questão de prioridade. Uma questão que não me permite fugas ou escolhas, pois tenho que acatá-las e fazer sempre o meu melhor.
Dessa forma, estar aqui de novo em forma de texto, de um baralho de letras e palavras, é um reencontro. Um reencontro meu com esse blog, meu com meus solitários leitores (calculo que duas ou três almas caridosas). Esse reencontro deveria ser mais cerimonioso, recheado de ritos e gestos.
No entanto, recorro-me às palavras, essas mágicas e plurais ferramentas. Através delas e de sua sofisticada simplicidade, quero agradecer. Um agradecimento extenso e direto, que alcançará toda linha infinita de leitores e toda infindável curva de criadores. Sem criação e leitura, onde estaríamos, onde talharíamos nossas lembranças e cosmovisões?  Estaria tudo ainda rabiscado em pedras e madeiras? Dependeríamos de vozes vivas para traduzir e disseminar as lições das gerações antecessoras? Seríamos os Flintstones tentando construir discos voadores intergalácticos?  
Logo, meu obrigado a quem escreveu e transcreveu a história da humanidade e as histórias do seres humanos. Claro, meu pleno agradecimento a quem permitiu que esses enredos chegassem até aqui. Nossa obrigação agora é passar essa bola, ainda mais cheia e redonda, para os fraldinhas que estão por aí ou a caminho.
Com todo prazer isso será feito, com toda satisfação entregaremos as chaves da sabedoria para a geração do futuro que, cada vez mais, parece longe do futuro. Esperança a eles e muito obrigado a todos que aqui estão, a todos que aqui estiveram e a todos que tornaram tudo isso possível. Esse blog e tudo que escrevo é minha forma de homenagear cada plebeu e cada imperador que essa Terra pisou. Todos são uma célula muito importante desse grande sistema humano, desse Golias que há de ganhar os espaços e as estrelas.
Humanidade, sofremos e aprendemos: Barbáries e Crucificações, Cruzadas e Inquisições, Colonizações e Invasões,Guerras e Terror. Humanidade, o futuro é apenas o ponto final de um belo texto que estamos escrevendo. Jamais chegaremos nesse ponto, então, obrigados somos a buscar a beleza monalística a cada linha, a cada vírgula.
E você, já contribuiu para tornar nosso texto ainda mais lírico? Não é preciso ser César ou Cristo para fazê-lo. Basta agir, transformar seu entorno e trazer à superfície a poesia que os Céus, em graça, nos ensinaram.