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segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Reflexões de uma volta em torno de si mesmo


Estou há muito tempo sem escrever. Meus trabalhos e minhas vidas têm exigido muito de mim. É uma questão de prioridade. Uma questão que não me permite fugas ou escolhas, pois tenho que acatá-las e fazer sempre o meu melhor.
Dessa forma, estar aqui de novo em forma de texto, de um baralho de letras e palavras, é um reencontro. Um reencontro meu com esse blog, meu com meus solitários leitores (calculo que duas ou três almas caridosas). Esse reencontro deveria ser mais cerimonioso, recheado de ritos e gestos.
No entanto, recorro-me às palavras, essas mágicas e plurais ferramentas. Através delas e de sua sofisticada simplicidade, quero agradecer. Um agradecimento extenso e direto, que alcançará toda linha infinita de leitores e toda infindável curva de criadores. Sem criação e leitura, onde estaríamos, onde talharíamos nossas lembranças e cosmovisões?  Estaria tudo ainda rabiscado em pedras e madeiras? Dependeríamos de vozes vivas para traduzir e disseminar as lições das gerações antecessoras? Seríamos os Flintstones tentando construir discos voadores intergalácticos?  
Logo, meu obrigado a quem escreveu e transcreveu a história da humanidade e as histórias do seres humanos. Claro, meu pleno agradecimento a quem permitiu que esses enredos chegassem até aqui. Nossa obrigação agora é passar essa bola, ainda mais cheia e redonda, para os fraldinhas que estão por aí ou a caminho.
Com todo prazer isso será feito, com toda satisfação entregaremos as chaves da sabedoria para a geração do futuro que, cada vez mais, parece longe do futuro. Esperança a eles e muito obrigado a todos que aqui estão, a todos que aqui estiveram e a todos que tornaram tudo isso possível. Esse blog e tudo que escrevo é minha forma de homenagear cada plebeu e cada imperador que essa Terra pisou. Todos são uma célula muito importante desse grande sistema humano, desse Golias que há de ganhar os espaços e as estrelas.
Humanidade, sofremos e aprendemos: Barbáries e Crucificações, Cruzadas e Inquisições, Colonizações e Invasões,Guerras e Terror. Humanidade, o futuro é apenas o ponto final de um belo texto que estamos escrevendo. Jamais chegaremos nesse ponto, então, obrigados somos a buscar a beleza monalística a cada linha, a cada vírgula.
E você, já contribuiu para tornar nosso texto ainda mais lírico? Não é preciso ser César ou Cristo para fazê-lo. Basta agir, transformar seu entorno e trazer à superfície a poesia que os Céus, em graça, nos ensinaram.  

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