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segunda-feira, 24 de maio de 2010

Amor e eu




O amor me percorre
 de tórax a dorso,
de lábios a pescoço,
do sabor ao desgosto.
O amor me descobre
na taça vazia,
na cólera doentia,
em deserta abadia.
O amor me colore
em asas e rimas
em inconfessa alegria
no tambor, na batida.
O amor me socorre
no escuro, na calada,
entre as pedras e as brasas.
O amor me interrompe
o júbilo e o hiato,
a sensação e a existência,
intolerância e renascença.
O amor me entorpece
entre o antes e o nunca,
no abismo da impotência,
em um amargor impresso
de uma tristeza sem adeus.
O amor me enlouquece,
quando logro, quando escrevo,
quando existo e resisto,
quando penso em você.

sábado, 15 de maio de 2010

Sábado



Um ponto no oceano de incertezas do horizonte. Uma molécula de prazer no abismo profano de seus olhos. Um ar de mistérios, de magias e enigmas. Hoje é sábado. Uma noite de interrogações, de expectativas, de fantasias. É hora de ser o paradoxo, de trilhar a contramão dos sonhos e se arrojar no calor dos hormônios. É uma página que já arrancamos do calendário e anexamos no coração da alegria. É um momento de invadir o picadeiro e valsar com os bufões. Histórias para contar, laudas curiosas para um livro registrar, átomos incontidos emanar. É sábado, uma noite que só termina com a luz do dia, uma viagem que só se perde no abraço louco da utopia. Sábado, o guri travesso que desperta o resto de nossas vidas.  

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Bola pra frente!!!!


Vejam que interessante: O HPS ficou mais de 12 horas sem atendimento, o funcionalismo municipal vai entrar em greve e o hospital que deveria ficar pronto em 18 meses ainda não tem nem fundação pronta, sendo que já estamos no 17ª mês do prazo estipulado. Isso sem falar na licitação do transporte público urbano que até hoje não saiu e no IPTU que subiu escandalosamente. Vindo do Custódio Mattos, nome envolvido no mensalão mineiro, não me surpreende. Surpresa mesmo seria ele governar bem, fazer as obras que a cidade precisa, desonerar nossa gente dessa carga tributária pornográfica a que estamos submetidos e resgatar a veia industrial que JF um dia já possuiu. Mas superar expectativas não é para políticos como CM, que só conseguem eleições exitosas na base de financiamentos de campanha ciclópicos e acordos condenáveis. Por tudo isso, faz todo sentido essa charge fantástica do Belo, publicada hoje, na Tribuna. Agora é bola pra frente.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

A tinta que nunca sai do coração



Certas experiências levamos conosco para sempre. Foi o caso de minha passagem pelo setor de pré-impressão da Esdeva Indústria Gráfica. Entre 2005 e 2008, vivi momentos extraordinários nas longas tardes e noites que passávamos dentro de um recinto empoeirado, mas com muita energia.
Conheci pessoas incríveis, de muita garra, valor e parceria. Tive a honra de integrar o fabuloso “Esquadrão da Tarde”, ao lado de grandes caras como o Léo Paradinha, Márcio Guri, Pudim Martins, Brunão Falabella e Ricardo Peluso.
 É complicado citar só alguns nomes, quando considero que todos de lá são meus amigos, mas a lista completa está lá embaixo, no fim deste texto.
Ao lado desses grandes amigos que citei acima, protagonizamos momentos fantásticos. Como não falar do desafio Laranja x Azurra, valendo o Troféu Pinochet? Como não falar do “11 Horas”, o vodu que criamos para invocar a hora da saída? E o “Momento Lost”, logo após o passa-bola? Como não comentar o bolão da copa que organizamos em 2006 que envolveu toda a gráfica (vencido espetacularmente pelo Guri, após cravar aquele 0 a 0 entre México e Angola)? Como esquecer a “Era Brassfoot”, ainda mais com o Botafogo, comandado por mim e pelo Brunão, ganhando o Estadual em cima do Fla, do Paradinha, com gol de falta do Ronaldinho Gaúcho? E o baile de máscaras que promovemos no meio do expediente? Inacreditável.
Sem falar nas sextas de sinuca no Tacada, nas cachaçadas no Bartô e nos sábados de futebol no Estefinho (não contem para ninguém que íamos na hora do café). Havia também aquelas montagens mega criativas para sacanear o Thiagay e as sangrentas batalhas de elástico. Posso falar ainda das encomendas com o Boneco, das loucuras do Speed ou dos surtos do Pastel.
É história que não acaba mais. Daria para escrever um mega livro só de “causos” dessa época que já passou, mas que teima em retornar a nossos pensamentos saudosos.
Isso me leva a dizer que jamais tive na pré-impressão da Esdeva companheiros de trabalho, tive companheiros sim, mas de VIDA.

Um abraço do tamanho de uma Sunday aos amigos e irmãos de Esdeva:

Brunão, Peluso, Pudim, Parada, Guri, Vitinho, Darlan, Luciano, Thiagão, Gegê, Gustavo, Túlio, Glaúber, Clauberth, Antunes, Abdalla, Pepe, Rodrigo “Badalhoca”, Marco “Marcial” Aurélio, Anselmo “Molecão”, Brian “Bin Laden”, Espeto, Robinho, Wantu, Henrique “Sid”, Raphael, Fernando, Luís “Harry Potter”, Robertinha, Leonar, Walder, mestre Tuim, Rodrigo “Speed”, Edu, Donizeti, Atílio (coordenação), Daniell (coordenação), Marcelo “Boneco” (nosso embaixador no mundo hostil da impressão), Márcio (qualidade) Edson “Pastel” (pré-press Tribuna), Fabrício “Clark Kent” (estagiário), Wlamir (Agfa) e tantos outros que, por lapso de memória, não figuram aqui.

            Aos que entraram lá na pré-impressão Esdeva depois de mim e dessa turma aí de cima, deixo um abraço e o desejo de que tenham tantas histórias divertidas para contar como eu tenho. Agora faz todo sentido ouvir algo que durante algum tempo me deixou cético: “Na vida, muito além do sucesso e do conforto financeiro, valem para a posteridade o respeito e o amor da família e a admiração e a parceira das amizades verdadeiras”.

sábado, 8 de maio de 2010

Garra, Laranja!!!

Em nome dos bons tempos de Esdeva Indústria Gráfica.


Garra, Laranja!!!!!!

 Laranja Mecânica Indústria de Futebol: Macário, Guri (capitão), Brunão, Peluso e Márcio.

 Título do Troféu Pinochet conquistado na garra, no suor, no sangue, contra nossa arquirrival Azurra. Chupa, Paradinha!!!! A taça é nossa!!!!