Bora, levanta, sacode a poeira e joga a tristeza ao vento. Bora recomeçar, fazer de novo, fazer melhor. Na vida, não tem game over; na vida, o que tem é o dia seguinte e a oportunidade de se reinventar. Então é assim: diga sim ao que vem ao seu encontro, ao que lhe procura rezando por uma chance. Aquele tempo perdido que foi investido onde não teve nada é só uma lição que deve ficar escrita em letras garrafais em algum diário vazio. Agora não dá mais é para chorar pitangas enquanto o trem passa sem ninguém embarcar. Meu bem, deixa disso; desapega e sossega esse coração aflito. Nada mais é do que já foi. Ninguém é maior do que o próprio reflexo no espelho. Então, não esquenta; relaxa e deixa a banda passar. Tudo vem por um motivo e também se vai por algum outro motivo. Tudo certo, sem problema. O que não pode acontecer é aquele desânimo que pensa que é cunhado e, em vez de ficar dois dias, acaba completando um semestre de permanência indesejada. Não deixa isso acontecer, desaloja esse folgado e volta a viver os seus melhores dias. Eu nunca disse que seria fácil, eu disse sim que sempre foi possível. E ainda é. Mas não vai acontecer com você se acomodando e buscando outros culpados. Deixa de frescura e arregaça as mangas. Chegou a hora de transformar os limões azedos em caipirinha. Você coloca sua doçura e eu a minha loucura. Quando tudo estiver junto e misturado, aí basta servir e ganhar uns trocados. Bora, então ser feliz? Eu chego comigo e você vem sozinha. Juntando nossas companhias, somos uma multidão de alegria. Eu disse, você lembra? Não basta muito para se realizar. Um sorriso, alguns abraços e taí: o mundo voltou a ser colorido e repleto de delícias. Então, partiu ser feliz? Não? Vem comigo, no caminho eu explico, não sem o risco de alguns beijos roubados e o vestido amarrotado.
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