Às vezes, sinto o que vivo
Às vezes, sinto o ar que aspiro
Às vezes, sinto onde abrigo
E, assim, de suspiro em suspiro,
De um gemido até o próximo grito
Me reúno, me resgato, me reencontro
Mas onde estão as páginas rasgadas?
Onde estão as emoções não vividas?
Para que tanto gasto para tão pouca energia?
Às vezes, é preciso julgar os méritos
dos resultados
Às vezes, é preciso julgar as perguntas
antes das respostas
Às vezes, é preciso largar tudo e se
permitir algo novo
Não há conclusões lógicas e óbvias para
todo questionamento
Mas, muitas vezes, o singelo ato de
questionar e de se questionar
Transcende a absurda necessidade de se
ter uma resposta para tudo
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