Outro dia vi um filme muito bacana. Não é nenhum "oscarizável" e tampouco uma obra cult. É um filme simples. De mensagem clara e transparente. Trata-se da história de um rapaz saudável e cheio de vida que, de repente, se vê em meio a um devastador diagnóstico de câncer na coluna. Barra pesadíssima para um cara que tinha como maior preocupação manter o romântico emprego em uma rádio e administrar um relacionamento que já se encaminhava para um inevitável e convencional matrimônio.
Pois bem, a situação joga a vida de nosso herói de ponta-cabeça. Ele, então, enfrenta uma espartana quimioterapia. Nessa hora, cruenta e excruciante, a namorada-noiva o abandona, em meio a um escândalo de traição testemunhado pelo melhor amigo do enfermo. Que dureza.
Entre as ondulações de humor e de resistência ao tratamento por parte do rapaz, surgem figuras muito importantes para mantê-lo aceso e em guarda. Uma jovem terapeuta que acaba se tornando uma amante-confidente, um amigo boca suja que se prova o mais fiel e leal companheiro e uma mãe que se desdobra para cuidar do filho e do marido, vitimado pelo Mal de Alzheimer.
Entre as ondulações de humor e de resistência ao tratamento por parte do rapaz, surgem figuras muito importantes para mantê-lo aceso e em guarda. Uma jovem terapeuta que acaba se tornando uma amante-confidente, um amigo boca suja que se prova o mais fiel e leal companheiro e uma mãe que se desdobra para cuidar do filho e do marido, vitimado pelo Mal de Alzheimer.
Em pleno olho do furacão, o jovem vê que surge um entorno para sustentá-lo, para apoiá-lo em uma batalha que o aproxima das falanges da morte.
Não vou estragar tudo dizendo se nosso amigo morre ou não ao final da película, mas posso afirmar que é um enredo emocionante e sensível ao mesmo tempo. Um drama pincelado com nuances de comédia, ou seria o contrário?
Não importa. O importante é assistir e alcançar suas próprias conclusões. A propósito, o filme se chama 50/50. Nesse eu posso garantir que vale a pena dar "aquela espiadinha".
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