Imaginem que esse seja um clássico dos desportos, um jogo de futebol a mobilizar multidões e paixões. Bom, nessa hipótese, lá estaria eu paramentado como passarinho azul, ao lado dos "followers". Mas por que isso?
Posso dizer que essa preferência absurda pela rede social menos imagética se deve a minha preferência pelo código linguístico. OK, fotos e recados de amigos são legais e nós adoramos. Porém, nenhuma rede social nos dá maior sensação de estar no mundo do que o Twitter. Nas asas do passarinho, sabemos o que o mundo inteiro anda buchichando, damos nossas opiniões sobre o que está acontecendo e entramos em contato imediato com trendsetters.
Além disso, o Twitter, embora em mudanças, foi planejado para ser uma ferramenta essencialmente textual. Para alguém com meu perfil, é o encaixe perfeito. Só preciso liberar minha criatividade e lá está mais um tweet. É o máximo.
Então, é hora de largar o brinquedinho do Mark Zuckerberg? Não, ainda não. O brinquedinho de bilhões de dólares, por incrível que pareça, é essencial para a imersão social nos dias de hoje. Dificilmente, conhecemos alguém pelo Facebook. No entanto, reencontrar antigos amigos e amores nunca foi tão fácil. Ponto para o nerd pilantra.
Dessa forma, surge a seguinte interrogação: a que ponto essa discussão toda nos leva? Simples, Twitter e Facebook são coisas diferentes. Alguns preferem este e outros, aquele. Tudo bem quanto a isso. Logo, se são diferentes, por que postar o mesmo conteúdo nos dois? Pensem bem, sejam criativos e depositem o seu melhor na interface que lhes é mais agradável. A diversidade na ciberesfera agradece.
E eu, como fã incondicional do passarinho, vou-me embora para a Pasárgada do Twitter. Entretanto, se eu quiser bater aquele papo com o Manuel Bandeira, não será difícil encontrá-lo no Facebook, não é mesmo?
Bacana o texto..Mais tem gente que faz dinheiro sobre as redes sociais...renata
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