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quinta-feira, 13 de setembro de 2018

Triste sinfonia


Questiono à triste e ingrata sinfonia
Que é viver exilado de seus abraços e afagos
Como faço para merecer seu sobreaviso?
Para ter de você mais do que um olhar lascivo e perdido?
Estou certo de que a solidão me ronda
Como besta-fera a rosnar e perseguir
Quem dela não se afasta quase de imediato
Mas meus sentimentos me tornam perigosamente tolo
Me dotam de uma coragem antes não existida
E fico aqui, encarando o perigo e procurando seu abrigo
Tudo em vão, você me sorri e se vai furtivamente
Entre outros braços, mergulhada em outro sorriso
A melancolia me abate e me destrona
E agora só me resta soluçar como criança contrariada
E me guardar na esperança de que um novo coração
Estará em meu desatinado destino, como se fosse chão

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