Eu
não inventei o padrão. Muito menos me encaixo nele ou ali encontro as respostas
de que preciso. Então qual a razão dos padrões e das regras tão rígidas? Quem
sai ganhando com isso? Eu fico, mesmo, com a impressão de que o padrão foi criado
para dar vantagem a quem o criou, agindo à margem dele em benefício próprio.
Nesse caso, nossos deputados e senadores já exemplificam tudo isso, porque eles
legislam e lucram fortunas subvertendo o que eles próprios estabeleceram.
Parece contraditório, e é. Muitas vezes, quem inventa a regra ou quem a defende
com tamanho afinco é justamente quem tem algo a ganhar para além dela. Não
estou dizendo que as normas e padrões devam ser lançados às favas, entornando
em todos nós uma atmosfera de anarquia e caos. Não é assim que funciona.
Precisamos de referências e de parâmetros. Mas a questão é: quais referências e
quais parâmetros? E quem as decide? Não questionamos a existência as regra e sim
quais delas devem realmente ser estabelecidas. Em um mundo onde se vive uma
inversão brutal de valores, é necessário interpelar a intenção e os interesses
de quem delimita o que é lei e o que não é. É preciso enxergar que a regra não
deve favorecer A ou B e sim beneficiar toda a sociedade. Agora, com isso em
mente, se pergunte com verdade nos olhos: são todas as leis que realmente
beneficiam a todos? Se a resposta for não, então reflita sobre o seguimento
fiel a elas e depois, se for caso, batalhe para mudá-las. Decisões erradas e
fortuitas não podem, para sempre, prejudicar a maioria de nós. Vamos à luta e
vamos em frente.
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