O orvalho de suas lentes
reflete em mim eucaristia.
Um furacão libidinoso
a dragar toda esperança.
Um baile com os demônios
para rir dos desencontros.
Um festim diabólico
de escandalizar a hipocrisia.
Ritual, rock e rua
a sacudir vidas e mortos.
a sacudir vidas e mortos.
Beijos nos asfaltos,
o pólen do mal no endereço de Hades.
Máscaras e miséria,
disfarces óbvios e letais,
de toda puta indiferença
com que a sangra em podridão
falsas e eternas veleidades.
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