Por que é tudo assim tão solto e tão subliminar?
Por que não dizemos tudo o que queremos?
De quem temos medo? De nós mesmos ou de algo a
mais?
Sinto essa vontade intensa, sufocante e vulcânica
De gritar, chorar, me expandir
Que lágrimas são essas que não as minhas?
Por que minhas emoções parecem assim tão
divididas?
Eu quero entender, fazer acontecer
Embora ainda me sinta um navegador do nada
Um alguém que gira sem rumo e sem prumo
Será que você virá mesmo me resgatar?
Porque sinto você também tão perdida
Ainda assim, nesse mar de sentimentos confusos
Poderemos nos reencontrar e nos abraçar
Mas será um abraço genuíno e redentor?
Ou apenas um desesperado entrelaço de afogados?
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