Límpida
criatura vaga
Meus
olhos lhes espreitam, misteriosos
Como
quem com fogo brinca
Como
quem divaga diletantemente sobre o nada
Mas
você é o oposto do nada
Você
é o aposto de toda imensidão visual
Tenho
lábios para beijos lhe enviar
Tenho
mãos para as suas segurar
Tenho
ouvidos para seu brado escutar
Meus
sentidos são todos para lhe perceber
Essa
poesia é o que dedico para minha vida
Que
é você e sempre será
Sou
vassalo de seus desejos
Sou
soldado de seus ímpios comandos
De
mim, tem todos os luxos e luzes
Para
mim, atiça envolvente sedução
Suas
pernas bailam para me ganhar
Seu
corpo em ondas marinhas e vivas
Hipnotiza,
magnetiza, polariza
E
fico aqui, no fim desse tímido poema
Experimentando
o dissabor da distância
Vendo
outra atmosfera tomar seu ar
Enquanto
cá me ligo ao glacial aéreo
Que
me toma os poros e os cômodos da sala
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