A edição da revista “Istoé”, que entrou em circulação no último dia 20, trouxe na página 70 uma matéria baseada em um estudo da antropóloga Mirian Goldenberg sobre a cultura da risada. De acordo com o levantamento da pesquisadora, os homens riem (estatisticamente falando) bem mais do que as mulheres. Além disso, as mulheres concebem que rir gratuitamente é sinal de bobagem, idiotismo e importunidade.
Pois bem, agora há pouco, por volta das 17h (hoje é dia 22), um casalzinho, ali na esquina da Av. Rio Branco com a Moraes e Castro, me fez lembrar a pesquisa da Mirian Goldenberg. Tudo porque a garota atravessava a rua enquanto o rapaz, do outro lado, a esperava fazendo uma espécie de dancinha. Algo beirando ao ridículo. A garota, toda envergonhada, pedia que ele parasse. Ele, aos risos, dançava ainda mais, deixando-a enrubescida. Eu me segurei para não disparar gargalhadas perto dos dois. Mais à frente, fiquei imaginando como o levantamento da antropóloga acertara na mosca.
Nós homens encaramos o dia-a-dia com muito mais humor do que as mulheres. Conseguimos viver comédias nas horas de drama, enquanto elas conseguem dramatizar situações hilariantes. No fundo, isso serve para lembrarmos que um pouquinho de bom humor não faz mal a ninguém. Rir é saudável e faz cócegas na alma.
Portanto, garotas, da próxima vez que os namorados surgirem com dancinhas, não fiquem ranzinzas. Sorriam e entrem no clima. Nós vamos adorar curtir uma boa piada ou um momento cômico bem acompanhados.