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domingo, 10 de outubro de 2010

No reino da falsidade


Entusiasta do aborto, Dilma (PT) agora é uma mulher a favor da vida e do respeito aos valores religiosos. Devoto das privatizações e do desenvolvimentismo a qualquer preço, José Serra (PSDB) converteu-se em um homem social e ambientalmente responsável.
A ladainha eleitoral está alcançando seus píncaros no segundo turno. São mentiras e factoides crescendo como erva daninha em sites, jornais, revistas e TV. É um momento em que o jornalismo se traduz como um arauto da falsidade e das meias verdades. Todo tipo de bobagem, de informações manipuladas, são divulgados. É um container de dados distorcidos que assaltam nossos veículos.
Ninguém está a salvo. O jogo político se tornou um vale-tudo de acusações e golpes ilegais. Candidatos mudam de projeto, de discurso, de perfil com uma desfaçatez que espanta até quem já é do ramo. São mentirosos profissionais, contumazes.
Diante disso, escolher um dos lados é um exercício sobrenatural. Todos assumem o que nunca fizeram e escondem o que sempre praticaram. Todos são angelicais e estão em carne para o caminho da beatificação.
Portanto, é muito importante estudar o passado, enxergar o presente e imaginar o futuro. Com certeza, a biografia dos candidatos, o histórico político-partidário diz muito mais do que a retórica esfarrapada que se vê na mídia.
Com essa prática, cada um terá a oportunidade de escolher seu preferido e hipotecar seu voto. Mas, não se esqueçam, na arte de relativizar a verdade, o Brasil estará bem servido. Não importa quem vença.

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