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quarta-feira, 16 de maio de 2012

Assanhada ou safada?

Quem nunca conheceu uma menina que era cheia de marra, que prometia mundos e fundos entre quatro paredes, mas que, na hora H e no ponto G, acabou se provando uma fraude? Pois é, amigos. Todos nós já provamos desse veneno.


No entanto, quem também nunca se deparou com aquela garota com cara e discurso de santinha, revelando-se um furacão na intimidade dos prazeres? É uma surpresa muito boa quando isso acontece, não é mesmo?


O problema é que esse comportamento das garotas, repleto de reviravoltas, confunde a lógica masculina. Homem é tão simples: sim é sim, não é não e talvez é um meio termo entre afirmação e negação. Já para as mulheres, dependendo do dia, de quem e da TPM, pode ser que sim seja sim, que sim seja talvez, que sim seja não, que não seja sim, que não seja talvez, que não seja não mesmo, que talvez seja sim, que talvez seja talvez propriamente dito e que talvez seja um agudo e sonoro não.


É muito difícil entender essas doces criaturas. Elas bem que poderiam vir com manual de instruções ou algo do tipo. 


Tudo bem, amigos. Estou aqui para ajudar. Embora não devesse, vou contar um pequeno segredo sobre elas. Mulheres, ao contrário dos homens, não são todas iguais.


Existe, só para começo de conversa, a singela e cafajeste distinção entre mulher assanhada e mulher safada. Claro que existem outras. Por exemplo, diferença entre mulher arrumada e desarrumada (sim, girls, homens não veem as mulheres como bonitas ou feias, eles as veem como “pegáveis” e “não pegáveis”, mudando a classificação de acordo com o avanço ou a regressão do potencial de embarangento de cada uma. Isso vai ser detalhado com mais profundidade em um futuro texto).


Bom, mas vamos nos limitar às assanhadas e às safadas. Por enquanto, é isso que nos interessa. Dando olhada lá nos dois primeiros parágrafos vocês podem perceber a diferença. A assanhada é a do primeiro parágrafo, é a famosa propaganda enganosa, pois promete muito e, na hora de entregar o produto, cadê a qualidade? PROCON nelas. No segundo parágrafo, está a safada. Muito bom, pois parece aquele produto de quinta que se compra na promoção ou queima de estoque que acaba se mostrando surpreendente no teste de consumo. São essas que seguram o cliente e promovem a fidelização à marca.


Vejam que essa separação entre safadas e assanhadas não é tão radical, pois essas categorias não são excludentes entre si. Isso significa que uma garota pode ser safada e assanha ao mesmo tempo (pacote trend completo). São essas as famosas “ladras” de namorados e maridos alheios, pois, como são boas de serviço, acabam ganhando a preferência do mercado.


Querem uma prova? Olhem a história da Bruna Surfistinha. O que levaria um cara a trocar um casamento estável e bem sucedido por uma prostituta de luxo? Bingo, o extreme combo (assanhada + safada + bissexual, nas palavras da própria aventureira das ondas sexuais).


Então, se pudéssemos colocar as garotas em uma escala de preferência, seria algo mais ou menos assim: Assanhadas-safadas (campeãs de votos), só safadas (honrosa segunda colocação) e só assanhadas (lanterninhas do ranking, com direito a vaias da arquibancada).


Agora que conhecemos melhor as mulheres, mãos à obra. É fácil como dois mais dois: fujam das assanhadas (quando a esmola é milionária, o santo tem de abrir olho), provoquem e incitem as safadas (mulher quando é muito inibida e inexperiente, só precisa de um empurrãozinho para sair do ponto morto) e valorizem cada momento com as assanhadas-safadas (afinal, são elas que garantem a goleada do time da casa e rendem aquelas historinhas de mesa de bar tão amadas por nós, gorilas e ogros de plantão).

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