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quinta-feira, 24 de maio de 2012

A quem interessar

Destinatário: A quem interessa
Remetente: Daniel Macário de Oliveira




 Tenho nome e sobrenome. Nasci e me criei nas ruas e nos desencontros de Juiz de Fora. Valores pessoais e intransferíveis como honra, gratidão, esforço, mérito e amor são o meu motor, a justificativa única de todas as minhas atitudes.

Não me envergonho do que fiz, mas do que não fiz. Intimidações não funcionam porque a vida me ensinou a lutar, a cair e levantar, a dar cara a bater em todas as horas. Dessa maneira, nada temo, a não ser a Justiça Divina.


Os tropeços me ensinam onde posso e onde não posso me escorar. Serei eternamente grato às mãos que se estenderam em meu apoio. Jamais seria capaz de participar de complôs ou de esquemas criminosos baseados no anonimato covarde e descaracterizado. Não foi assim que me construí e não será essa a minha reputação. Afirmações em contrário são mentirosas e produtos da mais hedionda falta de conhecimento sobre minha personalidade.


Não foi essa a escola em que me graduei. Eu e os meus partilhamos de valores que a bajulação e o puxa-saquismo gratuito não são capazes de alcançar. Valorizamos o mérito impessoal, a promoção por serviço prestado e missão cumprida. Só assim se conquista nosso respeito.


Somos incapazes mesmo de compreender quais atalhos levam quem não merece a destinos tão elevados. Não importa. Dizem na popular sabedoria que “quanto mais alto, maior o tombo (sic)”. Não torcemos pelo tombo, mas entendemos que ele é, às vezes, inevitável e doloroso.


Vivendo em uma sociedade que preconiza a democracia e o pluralismo, aprendemos a valorizar a consciência e o respeito à opinião alheia. Entendemos que certas palavras são fruto da saudável cultura brasileira que privilegia a interação lúdica e harmoniosa, que privilegia o ambiente de camaradagem e o exercício de autoconhecimento através do que os outros dizem sobre nós de maneira informal e sem rodeios.


Não entendem tal situação aqueles que estão mal acostumados a subserviência, a uma ditadura de vaidades que não encontra resistência pela imposição de medos contextuais. No entanto, nada durará para sempre. A História nos prova: os ditadores caem e os fracos de caráter não têm vez. Assim, o destino de muitos já está escrito. Serão enterrados junto a seus castelos de areia e exércitos de formigas.


Eu e os meus seguiremos em frente. A vida é muito mais ampla e desafiadora do que alguns supõem. Existe um mundo imenso e extenso lá fora. Platão já ensinou o caminho para sair da caverna; uma pena faltar a tantos coragem para encontrá-lo


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