Enfim,
o Corinthians é campeão da Libertadores. Campeão invicto e indiscutível. Um
campeão que joga feio, mas prima pela organização tática e pela forte marcação.
O
Corinthians campeão não é um bando de loucos, gordos ou bêbados. Não. É um time
de jogadores solidários e atléticos. É um time que não tem nomes midiáticos ou
baladeiros a qualquer custo. É um time sem craques, com um treinador low profile que gosta de neologismos e
frases de efeito. Enfim, um time que
tinha um objetivo e o alcançou, superando com muita praticidade os tabus e os
traumas que só os corintianos conhecem.
A
final da Libertadores foi fácil porque o Corinthians soube mirar aquilo que
tinha de melhor em relação ao adversário: futebol. Os gaviões preocuparam-se
somente em jogar bola, sem abrir espaço para provocações ou catimba. Restou ao
Boca tomar gols e ouvir a festa ensurdecedora dos loucos do Pacaembu.
Quem
deve estar se remoendo agora são os tricolores das Laranjeiras. Não digo isso
por conta dos gols do Sheik, digo por conta do adversário que eliminou o Fluminense.
Ser eliminado pelos xeneizes em pleno Engenhão deve doer na alma, pois esse,
sem exagero, é o pior Boca que vi jogar.
Concluindo,
o título do Corinthians é motivo de festa, festa de todas as torcidas, porque
prova que até mesmo os lunáticos, que sofriam de uma inexplicável Libertadofobia,
foram capazes de conquistar as Américas com um time sem brilho, mas valente do
primeiro ao último segundo da competição. Então, se o Corinthians conseguiu,
pode ter certeza de que seu time também é capaz, um dia, de inscrever (ou
reinscrever) seu nome naquela tão desejada e esquisita taça.
Nenhum comentário:
Postar um comentário