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quarta-feira, 11 de julho de 2012

Fortes e fracos



Mutantes e morcegos
Madrugadas de um vão desespero
Aquela manhã cruzou meus sentidos
Porque não havia sentido tudo que eu via
A cena e a moldura, a plena escravatura

Não entendi porque não fizemos nada
A batalha está no horizonte,  inevitável
Avizinha-nos a expectativa cruel do combate
As armas rebeldes que assomarão as montanhas
O silvo dos atos e dos ódios a proclamar a desgraça
Tantos tombarão, poucos hesitarão em hemorrágico fim

A guerra não nos traz triunfo ou trégua
É apenas o exercício cruel de quem não se resolve
A guerra é o embate dos fortes
Motivado pela covardia dos fracos

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