A força bruta da busca costuma machucar o perseguidor. E aí pergunto: Quem dele
cuidará? Talvez a resposta não seja clara. É preciso muito cuidado com a luta
obstinada, com a guerra declarada. Às vezes, damos tudo de nós por algo ou
alguém. E, quando conseguimos, o costume é relaxar, dar uma pausa. O perigo
está aí, no descanso descuidado, na fragilidade desavisada. Nesse momento é que
nos tornamos presas de tiranias, algumas nossas, outras tantas alheias. Não se
diz, por isso, que a busca deve ser cancelada. Pelo contrário, ela precisa
existir, ela precisa ser construída. Mas tudo no seu tempo e com a devida
previdência. Um passo de cada vez para não sofrer nenhum estiramento. Um
respiro após cada investida, essa é a receita para seguir à frente sem ceder
aos perigos. Então vamos, mas com calma e repouso. Recarregar as energias é tão
importante quanto a coragem para se lançar aos desafios. Não esqueça, toda
batalha vencida merece uma portentosa recompensa.
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