Quero gozar do seu
sabor, lamber as suas lágrimas e chupar o sangue do seu mal. Seus beijos são
meu eclipse, minha paixão imoral. Ser seu vampiro e carrapato, é como ter a
foice dos pecados. A eternidade é toda nossa e Lua espera por nós. De lá,
faremos um balneário que é só nosso, todo seu. Posso voltar às origens, mas
igual a você não tem igual. Talvez seja blasfêmia, eu nem sei. Juro que poderia
ser um santo, bondade-luz, se você assim me quisesse. Mas quiseram por nós e
somos do mal. Venha comigo, esta sombra que abrigo é tudo que desta noite
precisamos. Vamos percorrer as esquinas, vamos abrir as feridas. Neste mundo,
ainda muito temos a corromper.
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