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quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Foice dos pecados


Quero gozar do seu sabor, lamber as suas lágrimas e chupar o sangue do seu mal. Seus beijos são meu eclipse, minha paixão imoral. Ser seu vampiro e carrapato, é como ter a foice dos pecados. A eternidade é toda nossa e Lua espera por nós. De lá, faremos um balneário que é só nosso, todo seu. Posso voltar às origens, mas igual a você não tem igual. Talvez seja blasfêmia, eu nem sei. Juro que poderia ser um santo, bondade-luz, se você assim me quisesse. Mas quiseram por nós e somos do mal. Venha comigo, esta sombra que abrigo é tudo que desta noite precisamos. Vamos percorrer as esquinas, vamos abrir as feridas. Neste mundo, ainda muito temos a corromper.

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