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segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Entre tantos e poucos


Eu quero liberdade, eu quero mais do que vaidade
Quero ser lindo, mais por dentro do que por fora
Quero ser vivo, ativo, bem-vindo
Quero braços abertos, sorrisos e gritos
Eu quero ver toda a gente cantando
Mesmo que saia desafinado ou sem ritmo
Quero calor humano, fogo amigo
E assim se vive, com amor, com perigo
E essa aventura maluca chamada vida
Não tem fim, não tem começo
Ela é apenas o meio, o looping
É a metáfora do nada
Metonímia de um todo
É a vida, ela é linda e radiante
E dela quero tudo a cada dia, a cada despertar
Vida, amor, poesia, boemia...
Nessas esquinas entre tantos e poucos
Nos encontramos, nos amamos, nos perdemos
Mas esse é um jogo delicioso, imprevisível
Porque nele todos ganham, todos são vencedores
Isso é o amor, o jogo aberto
Pelo meio, pelos flancos, por fora, por dentro
Jogo que se joga sem medo, sem preconceito
A única regra é a honestidade, sinceridade
Então é isso, faça seu jogo, se movimente
E entre no clima cada vez mais quente
Talvez em algum recôndito
A gente se encontre, se lembre
E talvez nesse ponto, nessa circunstância
Nossos sorrisos se confundam, se iludam
E nossos rostos se encontrem no infinito de um segundo

E seja para sempre aquele beijo que para todos nunca aconteceu...

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