Amor é
marte
Amar
demais ou pela metade
Qual a
medida do amor?
É na
xícara, na colher ou na balança?
Amar é
viver risco, um louco perigo?
Ou a
segurança de um peito amigo?
O amor é
selvagem, uma insana floresta
Tudo
espalhado, em mistura
Como
saber quem não presta e quem não erra?
É
difícil, é caminhar veloz para o abismo
Amor
machuca, mas também cura, estou errado?
Sim,
posso estar, pois também estou apaixonado
Quer
saber? Amor é brasa acesa que nos queima os pés
É
berlinda que nos prende corpo e racional
Mas
mesmo assim, digo, e digo sem medo
Como é
bom, como é gostoso amar
O peito
bate forte, coração afunda em lama
Pagamos
mico, viramos crianças
Amar,
enfim, é bom demais, é água pura
Só quem
bebe sabe o bem que isso faz
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