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terça-feira, 17 de setembro de 2013

Água pura


Amor é marte
Amar demais ou pela metade
Qual a medida do amor?
É na xícara, na colher ou na balança?
Amar é viver risco, um louco perigo?
Ou a segurança de um peito amigo?
O amor é selvagem, uma insana floresta
Tudo espalhado, em mistura
Como saber quem não presta e quem não erra?
É difícil, é caminhar veloz para o abismo
Amor machuca, mas também cura, estou errado?
Sim, posso estar, pois também estou apaixonado
Quer saber? Amor é brasa acesa que nos queima os pés
É berlinda que nos prende corpo e racional
Mas mesmo assim, digo, e digo sem medo
Como é bom, como é gostoso amar
O peito bate forte, coração afunda em lama
Pagamos mico, viramos crianças
Amar, enfim, é bom demais, é água pura

Só quem bebe sabe o bem que isso faz

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