Poesia é meu sangue
e minha saliva. Minha liberdade e também fidalguia. Algo que posso fazer com a
mente, mas que faço no coração. Algo que de mim requer sempre mais, sempre
melhor. Um sacrifício, um sacrilégio, pano de fundo, cartão postal. É de mim
retaguarda e vanguarda. É fogo que esfria, gelo que sufoca. Minha poesia é sem
fim, ela gira, inspira, se locomove e nunca termina. Ela segue existindo nos
olhos que leem, nas vozes que declamam. É meu corpo, meu sangue, o vinho tinto
que preparo com muito carinho. Minha poesia me transcende, ela diz mais do que
meu corpo e meus atos. É meu segredo, meu DNA de pensamento. Minha poesia
mente, mas também sente. Ela engana, mas também revela. Ela é uma porta
entreaberta, um convite a quem é curioso e um não a quem não se arrisca.
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