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sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Poesia entreaberta

Poesia é meu sangue e minha saliva. Minha liberdade e também fidalguia. Algo que posso fazer com a mente, mas que faço no coração. Algo que de mim requer sempre mais, sempre melhor. Um sacrifício, um sacrilégio, pano de fundo, cartão postal. É de mim retaguarda e vanguarda. É fogo que esfria, gelo que sufoca. Minha poesia é sem fim, ela gira, inspira, se locomove e nunca termina. Ela segue existindo nos olhos que leem, nas vozes que declamam. É meu corpo, meu sangue, o vinho tinto que preparo com muito carinho. Minha poesia me transcende, ela diz mais do que meu corpo e meus atos. É meu segredo, meu DNA de pensamento. Minha poesia mente, mas também sente. Ela engana, mas também revela. Ela é uma porta entreaberta, um convite a quem é curioso e um não a quem não se arrisca.

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