É tolice acreditar no
amor, no elo que nos prende a outras pessoas. Mas por que não acreditar? Somos
amorosos por natureza, por essência. Pode contar. O que mais fizemos na vida:
abraçar o próximo ou socá-lo? O que mais fizemos: elogios ou ofensas? Temos o
gene e o dom da aproximação. Somos societários porque gostamos de calor humano,
de aperto, de proximidade. O amor é isso e vem disso. O toque, o cheiro, o gosto,
a especialidade de aproximações fazem dos corações novas fusões. E assim somos:
dóceis, fofos e carentes. Violentos, estúpidos e facínoras são exceções, elos
fracos e frutos podres que não podemos deixar representar a todos. Temos
defeitos, somos imperfeitos, mas somos legado de amor e afeto. Não vamos deixar
que a excrescência de alguns sirva de molde para todos nós. Vamos lutar, enfim,
pelo que somos, pelo amor e melodia que há no peito de cada um. Façamos antes
que seja tarde, antes que as raízes raivosas e destrutivas nos calem a voz e a
vez.
Eu acho que não podemos deixar de acreditar no amor. Mais existe diversos tipos de amor e formas de amar...
ResponderExcluirRL