Total de visualizações de página

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Voz e vez


É tolice acreditar no amor, no elo que nos prende a outras pessoas. Mas por que não acreditar? Somos amorosos por natureza, por essência. Pode contar. O que mais fizemos na vida: abraçar o próximo ou socá-lo? O que mais fizemos: elogios ou ofensas? Temos o gene e o dom da aproximação. Somos societários porque gostamos de calor humano, de aperto, de proximidade. O amor é isso e vem disso. O toque, o cheiro, o gosto, a especialidade de aproximações fazem dos corações novas fusões. E assim somos: dóceis, fofos e carentes. Violentos, estúpidos e facínoras são exceções, elos fracos e frutos podres que não podemos deixar representar a todos. Temos defeitos, somos imperfeitos, mas somos legado de amor e afeto. Não vamos deixar que a excrescência de alguns sirva de molde para todos nós. Vamos lutar, enfim, pelo que somos, pelo amor e melodia que há no peito de cada um. Façamos antes que seja tarde, antes que as raízes raivosas e destrutivas nos calem a voz e a vez.

Um comentário:

  1. Eu acho que não podemos deixar de acreditar no amor. Mais existe diversos tipos de amor e formas de amar...

    RL

    ResponderExcluir