Meu pão,
meu pó
Meus
pecados têm nome e sobrenome
Na minha
mesa, seu corpo é sobremesa
Refeição é
algo que merece a prece
O passo
cativante e vago
De quem
vaga à espera de um prato
Que pode
vir na forma de esperança
Dinheiro,
sucesso ou mulheres
Cada
mercador tem sua moeda
Cada
comércio, seus artigo de luxo
Não ligo,
não peço, não me repuxo
Tudo tem
hora e lugar
Nossa
vontade também
Nosso sexo
vai muito além
As pessoas
são o que são
Porque
jamais de deixam
Jamais se
lançam na contramão
Às vezes,
andar às cegas traz solução
Nem tudo
que resolve se enxerga
"O
essencial é invisível aos olhos"
Mas,
quando quero, é de olhos abertos
Se come
sim, pelos olhos
Se come
sim, pelo que se vê
Um vestido
curto, um objeto dourado
Maquiagem
bem feita, corpo depilado
Sacrifícios
válidos para quem busca espaço
Eu busco
também algo
Reconhecimento,
aplauso e prata
Se foi de
César, pode ser meu
Se você
foi dele, também será minha
Redescoberta,
dos domínios rainha
Maravilha
ser feliz e ser invejado
Só que
Deus me proteja
Para não
transformar o caminho,
Em sombras
de um passado
Comprado
com o peso impagável da alma
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