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sexta-feira, 12 de julho de 2013

Fim do escuro


Fim do túnel, fim do escuro
Lágrimas e labirintos
E eu andando, em linha reta
Não, não é indireta
Fiz tudo errado, fui fraco
Agora vejo meu rosto
Esculpido no arrependimento
Fui mais a dentro, mais a fundo
Não encontrei nada, nem ninguém
Viver sozinho é parte de algo especial
Que tenho guardado para o fim
Como pude ser tão desleixado?
Correr por aí, de banda, de lado
Enquanto o que eu queria
Orbitava em torno de mim
Feito Terra junto ao Sol
Sei lá, foi mal
De mim, autossabotagem é natural
Deve ser por isso que não tenho respostas
Afinal, sou surdo às perguntas e escutas
Sou cego para tudo que não me convém
Ter fé é desespero e vaidade
Não assegura minhas verdades
Um dia eu conto toda a história
Mas não espere, não manifeste
Porque sou avesso ao que prometo
Se um dia rolar, é chuva de inverno
Algo que acontece, quando nem quero

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