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segunda-feira, 8 de julho de 2013

Navios


A ver navios, a vida me deixa assim. Fez você se aventurar em outros mares, quando tinha ainda tanto a me ensinar. Tudo bem, não faz mal. O carinho que guardo ainda é abismal. Pode durar tão mais que sua breve viagem. Eu não disse, mas eu fico de olho em você. Acompanho seus passos e seus números, aplaudo de longe e envio minhas preces por telepatia. Seja como for, estou por perto. Pelo menos de coração. A distância não me afasta, ela apenas exige mais de mim. Tudo OK, posso dar mais, posso ser mais mordaz. Tanto faz ter ciúme ou paciência, me conhecer melhor é terapêutico e é ciência. Cada vez que você ma atiça, eu me especializo mais em mim. Você podia me puxar, me rolar para o fim. Não quero. Não me apresso. A hora é certa e ela vai chegar. Quando for o momento, para os seus braços hei de remar, hei de buscar, enfim, meu firmamento.

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